Na última segunda-feira, 29, uma resolução do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), vinculado ao Ministério da Justiça e da Segurança Pública, causou polêmica ao proibir a evangelização nos presídios. A resolução nº 34 de 24/04/2024, publicada no Diário Oficial da União, estabelece diretrizes e recomendações sobre assistência socioespiritual e liberdade religiosa para pessoas privadas de liberdade.

A medida, que visa definir parâmetros para a ressocialização de detentos, recebeu críticas por parte de líderes religiosos e membros da sociedade civil. Geradin, líder de uma das organizações religiosas envolvidas em programas de assistência aos detentos, expressou preocupação com o impacto da proibição. Ele destacou o trabalho social e missionário das igrejas na ressocialização e reintegração dos indivíduos à sociedade.

"Essa medida descontrói o trabalho social e missionário que as igrejas realizam no Brasil", afirmou Geradin. Ele ressaltou que as atividades religiosas desempenham um papel fundamental na recuperação das pessoas e na promoção da cidadania, contribuindo para a reintegração dos detentos às suas famílias e à comunidade.