Os evangélicos já começaram a se movimentar e a fazer articulações para saber quem ocuparia a vaga de vice na chapa de Jair Bolsonaro em 2022, certos de que o general Hamilton Mourão não estará na cédula. O grande problema no meio gospel, contudo, é a pulverização em inúmeras denominações, o que torna mais difícil encontrar um nome que represente o todo.

O presidente não esconde que já está focado nas eleições de 2022.. Tem admitido a interlocutores que pode escolher um vice evangélico. Foi esse sinal do chefe do executivo que despertou no segmento a precoce movimentação à procura de nomes.

A vaga agora pode acabar sendo ocupada pela Damares Alves. Mas se engana quem acha que ela não sofrerá resistência do próprio grupo evangélico como postulante ao cargo.

A aliança de Bolsonaro com evangélicos se mostra cada vez mais forte e a escolha de um vice que os represente em 2022 pode ser mesmo necessária para agradar esse grupo- hoje uma das principais bases de seu governo.

O que se comenta nos bastidores é que, caso Bolsonaro decida mesmo por um vice evangélico, descartando Mourão, o difícil será ele achar um nome que agrade a maioria do segmento. A problemática deve –se às múltiplas lideranças e inúmeras denominações evangélicas existente no pais.